sábado, 15 de dezembro de 2012

Banho de banheira!

Conforme o bebê vai crescendo, vai ficando mais gostoso cuidar dele. Pelo menos eu acho.
Agora é muito bom dar banho na Malu (apesar dela molhar tudo em volta), acho o máximo ela bater as mãozinhas e pezinhos na água.
Quando ela tinha uns 2 ou 3 meses, achei que estava colocando pouca água na banheira então resolvi encher um pouquinho mais.
Delícia de banho! Água quentinha, sabonete e shampoo cheirosos...tudo de bom.
Contei a novidade pra Malu, afinal ela seria beneficiada com esse esbanjamento de água. Acho que ela gostou, pelo menos a sua carinha era de feliz.
Vamos começar o banho pelas costinhas! Vamos lá Malu, lavar as costinhas!
Peguei minha filhota e coloquei de bruços na banheira. Ai que delícia! Ela ficou contentona.
Começamos o banho, eu contando umas histórias pra ela e tals, quando percebi que ela tava meio caladona (minha filha fala pra caramba, quer dizer, emite sons pra caramba). Resolvi virar a menina e a coitada tava com os olhinhos cheios de água. Judiação, tinha tanta água na banheira que cobriu o rosto da coitada e eu nem percebi. Foi um chororô só. Ela porque estava quase batendo o recorde de apnéia subaquática e eu porque definitivamente meu instinto materno veio com defeito.
Nos consolamos, paramos de chorar e voltamos pra terminar o banho, só que agora apenas de frente.
Pensei em colocar ela na natação assim que a pediatra liberar, mas pelo andar da carruagem acho que é melhor já matricular num curso de mergulho, pelo menos é mais seguro. Pra ela.

Camisola ou enforcador????

Voltando a vida normal. Normal que eu digo é entrando nos eixos, menos ansiedade, mais intimidade com o bebê, ficando ... normal!
E junto com isso a vida do casal também tem que se normalizar. Mas ai já é mais difícil né, não dá pra programar o bebê pra dormir e acordar quando você quer, mas dá pra começar a voltar a ser mulher e namorada.
Pra que isso comece a acontecer a mulher precisa se sentir bem, então é hora de cortar o cabelo, pintar, alisar, colocar ou tirar (seja lá qual for o seu caso), comprar umas roupinhas novas (e de gente sem barrigão) e isso faz um bem danado.
Pensando nisso resolvi comprar um pijama novo. Na verdade não era um pijama, era uma camisola, daquelas bem lindas de lua de mel. Chega de pijamas com bichinhos, bonequinhas e ursinhos. Tinha que voltar a dominar o pedaço e nada melhor que uma camisola de seda.
Então encontrei a camisola da "femme fatale". Lindona, de seda, alcinhas bem finas, rendas,  uma lindeza.
Descobri a duras penas que esse tipo de roupa é pra colocar e fazer um charme, mas não é pra dormir, definitivamente. Com essas camisolas você corre o sério risco de acordar morta!
Deitei, tentei me virar e não deu: a camisola me prendeu. Sentei na cama, ajeitei a camisola e deitei de novo. Quase pegando no sono, fui virar de novo e tum! Prendeu de novo. Já tava com vontade de rasgar a desgraçada, mas e o charme de usar a maldita, onde ia ficar!? Sentei de novo e ajeitei a peste. Deitei.
Peguei no sono e sonhei que estava morrendo afogada, tentava gritar e minha voz não saía. Horrível. Acordei. A maledeta (não sei como) estava simplesmente toda retorcida no meu corpo e a praga da alça estava enrolada no meu pescoço.
Dormi o resto da noite super feliz, confortável e feminina com meu pijaminha de algodão cheio de corujinhas. E a camisola? Bem a essa hora deve estar servindo de caminha pra algum cãozinho na rua do lado de casa.

Unha de bebê

Como unha de bebê cresce. Você corta três vezes na semana e mesmo assim a criança parece o Zé do Caixão de tão grande que a unha fica.
Isso me lembra uma coisa que eu ouvi quando era criança. Não lembro qual foi o adulto inconsequente que disse essa bobagem, mas eu como toda boa e criativa criança fiz minhas análises sobre o caso: Unha de bebê é tão fininha que se assoprar quebra!
Claro que isso era uma metáfora, mas nunca se deve dizer metáforas na frente de crianças, isso pode marcá-la pelo resto da vida (eu sou prova disso).
Pois bem, cresci, parei de imaginar coisas fantásticas e esqueci a história da unha.
Então virei mãe. E agora tinha a minha chance... de desvendar esse mito!
Adivinhem o que eu fiz assim que chegamos em casa vindos do hospital quando a Malu nasceu?????????? Dei uma assopradinha! Ahahahahahah...
Que vergonha, logo eu tão sensata, tão cética, mas admito eu assoprei a bendita unha. E ela não quebrou coisa nenhuma.
Senti um alívio tão grande depois de assoprar a unha, foi indescritívellllllllll!!!
Imediatamente partimos para a tesourinha, afinal a unha estava comprida demais.
Agora confesso uma coisa: é tão difícil cortar unha de criança, que eu adoraria que a "metáfora" fosse uma verdade...

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Nojentices de bebe 2

Oi pessoal!! Que saudade! Enfim podendo voltar a vida normal: Tcc entregue, estágio finalizado e então... The end! Iupiiiii!!!
Tava com uma vontade danada de voltar a compartilhar com vocês minhas aventuras um pouco insanas e pra continuar no mesmo tema da última postagem, lembrei de outra nojentice que a Malu fez dia desses. Fomos comer pizza. Ela como sempre uma lady, fofinha, boazinha, suuuper na dela. Até querer comer, claro.
O lugar era tranquilo, nós estávamos numa mesa de canto (segue a dica: as mesas que ficam nos cantos foram feitas pra quem tem filhos, portanto se você não tem filhos e mesmo que você esteja em lua de mel ou num passeio muuuito romântico nunca sente numa mesa de canto (NUNCA!!!), os pais são capazes de matar para conseguir uma mesa dessas. Vou explicar o porquê (já tô fugindo do tema...): quando sentamos nas mesas de canto corremos menos risco de causar um tumulto no restaurante por colocar o carrinho no corredor ou ficar no meio da passagem dos garçons e principalmente a chance de alguém derrubar comida no bebê é bem menor (eu sei do que eu tô falando).
Pois bem, rebobinando, estávamos num cantinho, peguei a Malu e consegui amamentá-la discretamente. Logo depois ela ficou meio impaciente e fiquei em pé com ela no colo pra dar uma acalmada. A danadinha se preparou, mirou bem o meio do corredor e deu uma bela vomitada (ou golfada, ou gorfada, ou regurgitada ou sei lá que nome devemos dar pra isso). Gelei.
Ela lavou uma boa parte do chão. Nessa hora o pai foi muito rápido e jogou vários guardanapos sobre aquilo que a alguns momentos atrás tinha sido puro e simplesmente leitinho morninho.
Ufa, essa foi por pouco!
Quase no mesmo instante em que acabávamos de suspirar pelo retorno da tranquilidade e discrição, afinal acho que ninguém havia visto o ocorrido, vem em nossa direção uma funcionária do restaurante e com toda a presteza do mundo ela se abaixa pra pegar os guardanapos. Quase gritamos ao mesmo tempo: Nãooooooooooooooooooooooooo... mas era tarde demais. Ela meteu a mão naquela coisa gosmenta e é claro se arrependeu.
A menina ficou com uma cor entre o verde e o roxo e saiu bem rápido de perto de nós (acho que ela foi fazer o mesmo que a Malu). Nós é claro, saímos mais rápido ainda para pagar a conta e desaparecer. E voltar lá só daqui a uns 15 anos talvez....



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Nojentices de bebê

Ufa, bebê dormindo, nenhuma roupa pra passar ou lavar então posso escrevinhar um pouco.
Antes da Malu eu não pensava nas nojentices que os bebês fazem (inconscientes é claro, afinal eles não fazem por maldade).
Hoje conheço bem as nojentices da minha filhota e vou ser honesta, são muitas.
Outro dia estávamos em uma loja de móveis (fomos ver um sofá novo) e a vendedora super educada e gentil elogiou a Malu falando que ela era uma gatinha, linda, enfim uma belezinha.
Ai que orgulho! Minha filha linda, fofinha e delicada. Bem...delicada até certo ponto.
Logo após os elogios da moça a Malu solta um pumzão. E outro. E depois uma sequência inacreditável de uns 18 pums.
Silêncio.
Parei de respirar por alguns minutos, fúcsia de vergonha e minha filha começou a sorrir para a moça.
Acho que o sorriso dela queria dizer: Então moça esse sofá é mesmo confortável? Porque eu vou ficar deitadinha nele e eu gosto de me esticar, relaxar e soltar pums!
Ahahahahha que vergonha!
Eu fui logo pedindo desculpas e a moça pra quebrar o gelo falou: - Imagina isso é saúde!
Saúde?! Ahahaha isso são gases mesmo e dos mais destruidores!!!
Bom, pelo menos não tem cheiro (ainda).
Fomos embora da loja, mas voltamos outro dia pra comprar o tal sofá.
Pedi pra moça mandar impermeabilizar o sofá porquê vai que um dia os pums saem acompanhados? Melhor prevenir...
É...minha menininha é uma delicadeza, mas tem uma sonoridade intestinal de dar inveja aos marmanjos mais experts nesse assunto.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Usain o quê?

Meu marido se diverte com os meus desesperos.
Eu sei que ele também fica alucinado em algumas situações sem saber o que fazer, mas ele diz que eu sou "A pior".
Na primeira vez que saímos de casa com a Malu (foi um pouco cedo demais, ela tinha 15 dias), fomos almoçar em um restaurante no shopping.
Domingo, shopping lotado, os dois sem noção não tinham a menor experiência com criança, enfim, vários fatores que colaboravam para a coisa ser truculenta.
A Malu não tinha tido cólicas até então, portanto estávamos nos imaginando ganhadores sozinhos da mega da virada!
Restaurante legal, comida boa e o melhor, estávamos passeando!
Pedi meu prato e um suquinho maravilhoso de morango. O Marco pediu o dele e ficamos batendo papo e a Malu dormia tranquilamente.
Falávamos de como éramos sortudos, nossa filha é um tesouro (ainda achamos isso) etc, etc, etc.
Chegou a comida e estava muuuito boa. Que delícia de domingo!
Dei umas 3 garfadas e ouvi minha filha resmungar. Mais uma garfada e mais um resmungo.
Fui olhar a coitadinha no bebê conforto e os resmungos aumentaram até virar um choro.
Nessa altura do campeonato, o choro era em muitos decibéis e as pessoas nos olhavam.
Gente tonta, nunca viu criança chorar? Tá certo, eu confesso que sempre sentei longe de casais com crianças em qualquer lugar que fosse: restaurante, cinema, ônibus, porque sei que criança chora e nunca gostei, mas agora era a minha filha, portanto o mínimo que aqueles seres desprezíveis poderiam fazer era ouvir ela chorar e fingir que estava tudo certo. Todo mundo feliz.
Não, ninguém respeitou esse momento da minha vida. As caras estavam bem feias, mas que se dane, nem liguei pra eles eu estava mesmo preocupada com minha lindeza, afinal ela ainda não tinha feito aquilo.
E ela chorava e se contorcia. Eu nem imaginei o que era, aliás eu nem tinha comprado remédio pra nada ainda.
Só lembro que me levantei, peguei a minha riqueza e segui em direção ao carro. Relembrando: eu estava no shopping e é claro que o carro estava estacionado na última vaga do último corredor do estacionamento!
Ouvia a voz do Marco lá longe, bem longe, mas pensei que era porque o choro estava alto, então a voz parecia baixa. Cheguei no carro, olhei pros lados e nada! Ué cadê o Marco? Filho da mãe ficou lá comendo, aquele insensível!
Depois de uns 10 minutos eles chegou esbaforido: - Nossa precisava correr desse jeito?
- Correr? Quem correu? Eu andei!
- Andou? Pára, você foi mais rápida que o Usain Bolt!
- Usain o quê?
- Bolt, o corredor.
- Ah tá, cadê a bolsa?
- Bolsa, que bolsa?
- A bolsa da nenê? Você não pegou?
- Droga, nem vi a bolsa, vou ter que voltar pra buscar. A propósito, você não quer ir buscar a bolsa, afinal do jeito que você correu é um desperdício não usar esse seu novo talento!
Nessa altura a Malu tinha parado de chorar e eu quase mandei ele papu........riu!!!
Mas quase voltei. Vai que meu suquinho ainda estava na mesa....

 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Dia de vacina

Levei a Malu pra tomar vacina.
Eu quis ir a pé (preciso mudar afinal sou uma sedentária desavergonhada), pois queria que minha filha tomasse um solzinho.
O Marco falou: pensa bem, a calçada é cheia de desníveis. Acho que não é boa idéia.
Mas eu insisti e lá fui eu feliz (como todo idiota sem noção do perigo)!
Peguei o carrinho, cumprimentei o porteiro que tentou me salvar: - A senhora vai com o carrinho? A cara dele era um misto de espanto e terror, mas eu não compreendia porquê.
Logo que eu saí do portão já vi que seria tipo "missão impossível". Atravessar a rua foi um fuzuê. Depois de uns 10 minutos consegui chegar do outro lado. O lado negro da força.
O outro lado tinha vários degraus em pelo menos 5 níveis diferentes. Pra cima, pra baixo, pra cima de novo e assim foi.
Isso já seria desgraça suficiente, mas claro que tinha mais coisa. Aliás eu merecia que tivesse mais coisa ruim: uma das rodinhas da frente simplesmente não rodava! Ou melhor, acho que ela rodava sim, mas era para o sentido contrário tipo ela sozinha tinha tração inversa ao sentido que eu empurrava.
E o carrinho pulava. E a coitada dormia.
Quado cheguei finalmente em uma rua que tinha calçada decente, adivinha: Lá vem o negão, cheio de paixão! Não o negão não é uma pessoa. É um pastor alemão de mais ou menos uns 50 kg que se chama negão. E não gostou nada de me ver passando ali.
Quando ja estava praticamente sentindo os dentes do negão nas minhas nádegas e ao mesmo tempo pensava nas vacinas antirábicas doloridas em volta do umbigo, aparece o dono do negão e manda ele gentilmente se afastar de nós. Ufa! Te amo dono do negão!
Mas eu ainda estava apenas no primeiro quarteirão (até o posto são 3 quadras). Continuamos, passamos por trecho sem calçada com um matinho (tipo a vegetação da Serra do Mar) e descemos até uma rotatória.
Caracas, como é difícil atravessar avenida empurrando um carrinho, que medo! Admiro aquelas pessoas que fazem isso todo dia e com muita habilidade.
Chegamos ao posto. Não tinha a vacina.
Voltamos todo o caminho pelo outro lado da rua porque ja devia ser quase onze horas (e saímos de casa as 8:30). De carro faríamos esse mesmo trajeto em 15 minutos (ida e volta).
Na volta o negão estava tão acalorado que nem deu bola pra nós (ou o dono deu comida e ele estava de barriga cheia).
Finalmente chegamos no condomínio.
Graças a Deus, chegamos, chegamos.
Odeio esse carrinho, que idéia medíocre ir de carrinho (mas esperar o quê da mente que quis por um brinco na cartilagem da orelha??)
Fui lavar as rodas do carrinho (nem contei que passamos por umas poças de lama) e o porteiro me perguntou: - E aí dona Carlene, é ruim ir de carrinho né?
- Sabe Otávio, até que não é tão ruim, mas me faz um favor: Coloca esse carrinho na caçamba de lixo? Obrigada!


sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Brinquedos educativos

Muito antes da Malu nascer, aliás antes de sabermos que Malu seria Malu, o Marco comprou um brinquedo unissex. É um cachorrinho de pelúcia. Muito legal, educativo, uma beleza!
O cachorro tem uns botões pra apertar e ele emite sons. Aperta o botão do pé e ele fala: Pé! Aperta novamente e ele fala: Pé amarelo! E é assim com várias partes do corpo do canino.
Tem música, conta os números, conta histórinhas. Só tem um problema. Ele começa a falar sozinho.
As vezes você pensa que desligou (e eu desliguei mesmo, eu juro!) e o danado fala: OOOi! Vamos contar?
Caracas, é assustador. Quem se lembra do Chuck? Esse é o cachorro dele.
Um dia eu tava arrumando umas roupas no quarto da Malu (claro que eu tava sozinha em casa afinal como diria um amigo meu, essas coisas só acontecem quando você está sozinho que é pra todo mundo achar que você é louco) e de repente o cão do mal fala: Você quer brincar?
Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii meuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu Deusssssssssssssssssssssssssssssssss!
Lógico que eu NÃO quero brincar com você, seu monstro!
Dei um tabefe no raio do cachorro e ele foi parar longe.
Fiquei congelada e pensei: não vou lá pegar esse monstrinho não. Quase no mesmo instante, ele diz: Me dá um abraço?
Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
Sai daquiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
Saí correndo do quarto, fechei a porta e esperei o Marco chegar. Dei um ultimato a ele: Ou o cachorro ou eu!
O cachorro continua no quarto da Malu.
Mas consegui uma coisa: ele fica sem as pilhas (talvez isso seja mais aterrorizante ainda) e o Marco só coloca as pilhas quando vai brincar com a Malu (e ela inocente gosta daquela coisa).
Essa semana o cachorro estava no sofá da sala. Acho que o Marco esqueceu ele lá. Fui pegar pra levar no quarto e quando eu menos esperava...- Me dá um beijinho?
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii seu filho da pu..............
As últimas notícias que tenho sobre o cão é que ele passa bem e não corre risco de morte.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A verdadeira história do sling.

Gente, na postagem anterior falei sobre um episódio trágico motivado pelo nervosismo de não saber usar o sling.
Pois é, até agora não consegui usar esse negócio. É muito difícil.
Vi uma moça usando outro dia e fui perguntar se era confortável. Ela disse que sim, era muuuito confortável (quando ela tirou a criança de dentro, juro que ouvi um suspiro de alívio).
Perguntei como é que ajustava pra por a criança dentro e ela me falou pra olhar no you tube. Ahahaha, acho que ela também não sabia direito.
Bom, segui o conselho e fui lá procurar. Achei milhares de filmes, mas dois em especial me chamaram a atenção. Foram muito inspiradores.
Um deles começava assim: Vale muito a pena usar o sling. Você vai ter seu filho sempre com você, mas para isso é necessário três coisas: Paciência, paciência e paciência!
HAHAHAHAHHAHAHA, se o site do negócio pede paciência ao cubo é o mesmo que dizer: cai fora, essa merda é uma cilada!
Me senti uma anta por ter comprado. Mas não ia ficar no prejuízo, então fui olhar outros vídeos.
O segundo vídeo que eu amei era assim: tinha uma mãe (meio riponga) que demonstrava como começar a colocar o troço. O vídeo era bem didático. Ensinava super legal a por o sling.
Depois de explicar várias formas de colocar e usar o sling a moça foi mega infeliz. Ela pegou uma criança e tentou mostrar como era fácil pôr a criança lá dentro.
Nesse momento, a criança (que devia mesmo ser filho dela) abria as perninhas de um jeito que tornava impossível enfiar ela dentro do pano. Ahahhahaha, ela demorou uns 10 minutos pra juntar as pernas da criança e enfiar ela dentro do pano e o pior é que ela continuava filmando (a gênia nem editou essa parte do filme pra fingir que é fácil).
Depois desse vexame, ela foi mostrar que era muito fácil amamentar com o sling. Nossa, prático demais e você pode fazer isso em qualquer lugar. AHAHAHAHAHAHA, essa foi a pior parte. O moleque era meio grandinho e já falava algumas palavras. A hora que ele entendeu que a mãe ia colocar ele no peito, o moleque alucinou. Ele falava: mamá, mamá, mamá! E começou a puxar a roupa da mãe e se balançar no sling. Ahahahahaha. Hilário.
Quem nunca deitou numa rede, juntou as barras e se balançou quase até fazer um looping 360º? Então, o moleque quase fez isso no sling de tanta alegria por ver o "mamá" da mãe dele.
ADOREI. Sério, gostei muito. Só não consegui usar ainda.
Acho que quando a Malu estiver mais durinha e ficar sentadinha, então vamos curtir "nosso pedaço de pano com amor".





quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Como é mesmo o nome dela???

De vez em quando a gente tem uns brancos. Eu pelo menos, tenho sempre. Sei lá se isso é pré-disposição a ter alzheimer ou qualquer demência, o que eu sei é que adoro ler, exercito minha memória e mesmo assim tenho vários brancos.
Durante a gravidez tive vários episódios assim, mas nada muito grave. Grave mesmo foi depois que a Malu nasceu. Bota grave nisso.
Um pouco sei que foi pela insegurança de sair sozinha com ela (foi nossa primeira vez) e do mais acho que são os neurônios que simplesmente enlouquecem logo depois que a gente vira mãe.
Fomos ao verdurão ou melhor na quitanda (aqui se chama verdurão...ahahaha em Itu a fama de que tudo é grande também se estende aos vegetais...ahahahahah).
Bem, levei o sling da Malu (outro dia conto a história do sling, é de matar o peão). Para quem não sabe, sling é aquele pano comprido que a mãe amarra no corpo e coloca o bebê. Pra mim é meio coisa de hippie, mas quando vi esse troço comprei na hora, achei o máximo "amarrar a criança na mãe".
Eu nunca havia testado o raio do sling, mas achei meeeeeega simples pelas fotos da embalagem. Chegamos no verdurão, eu coloquei a meleca do sling e fui colocar a Malu. Com muito mal jeito, coloquei a coitadinha meio deitada naquele troço. Ela ficou meio torta, quase na altura do meu quadril. Achei que não estava certo, mas como tinha uma platéia na frente do lugar me olhando colocar aquilo fingi que era daquele jeito mesmo e que eu sabia absolutamente tudo o que estava fazendo. Normal. Normalíssimo.
Entramos no lugar, peguei um carrinho (pois eu ia comprar muitos vegetais, afinal agora sou mãe e mães compram comida saudável!) e enquanto tentava segurar a Malu com uma mão por baixo do sling, empurrava o carrinho com a outra mão.
Visualizaram a cena? Muuuuuito difícil, tipo nível 11 de dificuldade (em uma escala de 0 a 10).
Bom, eu tinha que demonstrar segurança (é eu tentava demonstrar). Peguei algumas cebolas, passei para as batatas e cheguei nos tomates. Malditos tomates!
Na frente da banca de tomates (eu suava igual passista de escola de samba), o nível de dificuldade já passava de 15, uma senhora parou na minha frente e falou: - Que lindinha, quanto tempo ela tem? Eu respondi: - Um mês!
A mulher continuou: - Que fofura, qual o nome dela?
Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii meuuuuuuuuuuuuuuuuuuu Deusssssssssssssssssssssssssss, foi nessa hora que o mundo acabou, minha cabeça se encheu de......branco! Eu não lembrava! ahahahahhahahahahha eu não lembrava o nome da minha filha! ahahahahhahaha que nervoso......só lembro que eu respondi: - É Maria.....(branco)........, Maria......, Maria.......
Até aí tudo bem, eu poderia simplesmente deixar desse jeito: - Ela se chama Maria! Mas é óbvio que a baguá aqui, quando se deu conta de que tinha esquecido o nome da própria filha, começou a rir e ainda falou assim pra mulher: - Ih dona, esqueci o nome da minha filha. É Maria mas não lembro de quê! E desatei a rir. De nervoso, claro.
A mulher discretamente saiu de perto de mim me olhando muito feio e certamente pensando: - Sequestro, aposto que é sequestro.
Ainda fiquei ali perto do brócolis por alguns minutos pensando: Maria de quê mesmo? Maria Letícia, Maria Balbina, Maria Joana, ahahahhahaha qual seria o nome dela.
Enfim, achei melhor ir embora antes que a mulher chamasse a polícia, vai que o policial me pergunta:
- Senhora, essa menina é sua filha?
- Sim, senhor policial.
- Qual o nome da criança?
- Hummmm, eu sei que é Maria, mas do quê não sei! (Eu poderia pelo menos lembrar da novelinha mexicana: Maria do bairro: - Seu polícial, ela chama Maria do bairro!!!). Ahahahahahah gosto (e nome) não se discute!
Até provar que eu era a mãe dela mesmo, teria ido pra delegacia.
Fui pra casa, enfiei o sling no fundo do guarda roupa (a culpa é dele, eu sei) e desde então, todos os dias eu repito: - O nome da minha filha? É Malu. Maria...Luiza!





quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Você precisa de um carrinho menor!!

Uma das primeiras aquisições pra Malu foi um carrinho de passeio. Bonito, verde, reversível, uma graça. E grande. Bem grande.
É eu não entendia bulhufas sobre carrinhos então comprei um que achei bonito.
Até ai tudo bem, sem grandes novidades.
Um pouco antes da Malu nascer, minha querida cunhada comentou que eu precisava de um carrinho mais compacto pra ser fácil de colocar e tirar do carro. Ela disse que queria dar outro carrinho pra Malu. Ok, ficamos muito felizes e aguardamos o presentinho.
Na primeira visita que meus cunhados fizeram pra Malu, trouxeram também o novo carrinho. Meu cunhado e meu sobrinho subiram carregando uma caixa, mais ou menos do tamanho de uma máquina de lavar. Isso mesmo máquina de lavar!!! Ahaha, e o novo carrinho era para ser compacto... ahahahahhahahahah...
Bem, minha cunhada disse que mudou de idéia e comprou um maior pois ela vai usar por mais tempo esse modelo. É um modelo mais estruturado, enfim, ela tem razão, o carrinho é top de linha. Super lindo, leve pra caramba e coube no porta malas. Mas só cabe ele e mais nada.
Dias atrás fui no shopping e mesmo sabendo que lá eles tem carrinhos pra emprestar, quis levar o meu carrinho.
Perguntei pro Marco: - É fácil de montar?
E ele: - Muito fácil, é só apertar um botãozinho e ele abre.
Pessoas, vejam bem ele disse APERTAR UM BOTÃOZINHO, então lá fui eu.
Cheguei no shopping, desci do carro, tirei o carrinho, coloquei no chão e fui apertar o tal botão. Apertei, apertei, apertei de novo.E nada.
Comecei a apertar tudo que se parecia com um botão...e nada.
Apertei até os parafusos das rodas (vai que o negócio é meio Star Wars, muita tecnologia) e nada.
Ja fazia uns 15 minutos que eu estava tentando armar o carrinho. Algumas pessoas que passavam no estacionamento estavam penalizadas com a minha situação. O segurança estava entre o choro e o riso (na verdade era mais riso).
Quando eu estava prestes a dar uma discreta bicuda no carrinho, esbarrei em um pino vermelho e TCHARAM o carrinho abriu. ESBARREI num pino e não APERTEI um botão. Dica para o marido: PINO não é BOTÃO!!
Ahahahah, o maledeto do carrinho abriu. Ahahahahahahah. Abriuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!
Sabem o que eu fiz???
Fechei o carrinho, coloquei no porta malas e voltei pra casa.
Fiquei tanto tempo ali tentando abrir que me deu tanta vergonha, mas tanta vergonha e não tive coragem de entrar no shopping.
Queridos cunhados: amei o carrinho foi um presente lindo, útil e além disso tudo contribuiu para o meu arsenal de trapalhadas.








quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Na orelha não!

Outro desastre ocorrido nessa região do meu corpo. Mas não foi de propósito. E só pra esclarecer eu não pareço o Dumbo, minhas orelhas são normais. A vida é que gosta de ser repetitiva comigo. E com as minhas orelhas.
Não sei se as pessoas quando planejam uma gravidez pensam em ter um carro maior ou pelo menos um carro que tenha 4 portas. Eu não pensei. Aliás, nós não pensamos porque meu marido está nessa história até a raiz dos cabelos e graças a justiça divina, ele também recebe suas punições.
Pode parecer fácil e simples: é só trocar de carro agora! Mas não é bem assim, os gastos após o nascimento do bebê parecem não ter fim. Você vai mais na farmácia do que no supermercado e acreditem meu bebê é muito saudável.
Bem, continuando a explicar o porquê da minha frustação com o meu carrinho 2 portas: é muuuuuito difícil colocar o raio do bebê conforto lá dentro, é mais difícil ainda colocar e tirar a criança do bebê conforto e por fim a porrrrrrcaria da porta não pára quieta.
Esses dias atrás fui colocar a Malu na cadeirinha pra gente dar uns rolês por ai. Estávamos contentonas, afinal íamos bater perna á toa.Peguei a Malu, abri a porta, empurrei a porta com a região glútea (foi com a bunda mesmo!) puxei o banco pra frente e fui entrando no carro, quando de repente...a biroska da porta voltou babando pra cima de mim. Olhei pra ela com um pânico indescritível mas mesmo assim ela não teve piedade e PÁÁÁ...bem no meio da minha orelha!
Caracas...aquilo doeu na alma, no útero e onde mais foi possível. Quase chorei, mas consegui evitar que a malvada da porta atingisse minha princesa. Foi quase como salvar a xícara de porcelana que a sua mãe ganhou de presente de casamento a 30 anos atrás (e que de tanto ciúme não deixa ninguém chegar perto) de se espatifar no chão. Na verdade foi bem isso.
Só pra esclarecer, não foi a orelha do brinco, foi a outra (acho que se fosse a do brinco eu não estaria aqui pra contar...)
Enfim, essa portada na orelha ou orelhada na porta (não sei bem, ainda ouço um zumbido nesse ouvido) me marcou bastante.
Já levei várias portadas nas costas (ah ah, meu marido também uhu!!) mas na orelha...na orelha não podia dói demais.
Agora tento colocar um obstáculo entre a porta e eu quando vou colocar ou tirar a Malu do carro.
Se eu pudesse, passava num desmanche e tirava a porta. Ia ficar parecendo aqueles bugues de cidade praiana e aí sim teria me vingado daquela porta maléfica, mas infelizmente não dá. Não posso.
E o pior é que as vezes parece que escuto umas risadinhas sarcásticas vindas do treco que levanta e abaixa o vidro...
Ééééé porta, por enquanto você venceu...mas só por enquanto...


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Idéia brilhante

Gente logo que a Malu nasceu eu queria colocar brinco na coitada.
Bebê sem brinco é unissex. Você nunca sabe se é menino ou menina e se as roupas não deixarem bem claro do que se trata, aí é que o vexame tá dado.
Só que agora não existem apenas as típicas roupinhas azuis e rosas, temos variedades de tons lilazes, roxos, salmão, verdes, marrons, beges, cinzas, enfim, não dá pra arriscar e o brinco se faz acessório indispensável.
Fui ver onde poderia colocar o brinquinho na pequena e encontrei um local de confiança para realizar a barbaridade.
Ótimo, minha filha estaria identificada!
Quem colocou o brinco foi um senhor bem simpático e eu na minha ingenuidade perguntei se doeria. Ele claro, disse que não, mas como ele sabe? Ele não é um bebê e também não usava brinco.
Ainda bem que minha gatinha não reclamou muito. Me senti menos carrasca com a reação tranquila dela e acredito que isso não fará com que ela me odeie no futuro, mas de qualquer maneira resolvi demonstrar solidariedade e fazer mais um furo na minha orelha.
Me enchi de coragem e falei: Senhor pode furar a minha orelha também, quero um furo na parte de cima da orelha direita.
O homem me olhou com cara de quem está pensando: ah ah ah está se sentindo culpada e quer diminuir a culpa por furar a orelha dessa bebezinha linda. Então vamos lá.
Nossa! Logo que ele chegou perto de mim pensei ter tomado um tiro. Achei que era bala perdida em Itu. O que era aquilo??? Tanta gente e a bala pegou em mim??? Mas não era, era apenas um simples e inocente brinquinho.
Como aquilo doía, e doía e eu quase não tinha forças pra sair daquele lugar. O sádico ainda teve a coragem de perguntar se estava doendo. Doendo? Se aquela dor tinha nome era o meu.
Doía a cabela, o pescoço, os dentes, o ouvido, a garganta, a coluna, o braço direito e o esquerdo por solidariedade...
Bem, idéia medíííiííocre e em péssima hora, pois minha filha estava com 15 dias e eu ainda não havia acostumado com a amamentação, então juntando ás dores citadas acima, doía os peitos também.
Só sei que tive que mudar de lugar na cama para poder dormir sobre a orelha que me restava (porque a outra havia falecido no momento que o furo foi feito), lavar ou pentear os cabelos era uma tortura (aí se algum fio enroscasse naquele brinco, ele corria o risco de ser arrancado), e minha sensibilidade se transformava em insanidade se algo ou alguma coisa esbarrasse no meu novo brinco.
Pensei em tirar o brinco pelo menos umas 50 milhões de vezes, mas seria muito desaforo. E outra coisa, minha filha estava lá firme e forte com os brinquinhos dela, então eu não podia ser uma desertora. Não ainda.
Apelei para a tática do AA, um dia de cada vez: Só por hoje vou continuar com esse brinco.
Já se passaram 60 dias, a dor me deixou (finalmente) e agora preciso de um brinco mais bonito!

domingo, 19 de agosto de 2012

Começando...

Sempre quis escrever. Quer dizer, sempre quis escrever algo para as pessoas lerem mas a preguiça era muito mais forte.
De repente, no momento mais tumultuado da minha vida eu arrumo um jeito de criar esse blog e pior, arrumo tempo pra escrever. Vai entender...
Bom, aqui quero contar algumas histórinhas da minha vida, pra ser mais precisa histórinhas da minha vida atual.
Acabei de me tornar mãe da Malu. Uma menina fofa, linda, tranquila e que é personagem coadjuvante (ou seria principal?) das minhas aventuras.
Sou meio atrapalhada por natureza, meio sarcástica meio engraçada, mas principalmente bem humorada. Nos últimos tempos tudo acontece comigo. E é esse "tudo" que vou contando aos poucos aqui.


Boas vindas

Gostaria de apresentar a vocês meu novo rebento: meu blog!
Entre trocas de fraldas, mamadas e minutos incrivelmente escassos, achei que devia compartilhar com a humanidade as dores e delícias de ser mãe.
Tudo bem, tudo bem, não sou a primeira e muito menos a última a fazer isso mas sinceramente estou vivendo tanta coisa legal que me sinto uma grande egoísta por não ter compartilhado ainda. Além é claro de achar que essas experiências podem confortar outras mães-de-primeira-viagem-sem-noção como eu (tenho várias amigas que vão se identificar, ah se vão...).
Digamos que no meu caso existem muitas coisas além das dores e delícias. Existem os esquecimentos, os exageros, os desesperos, as crises histéricas de riso e culpa, mas posso garantir que estou amando cada segundo.
Enfim, não se assustem e nem se surpreendam pois as possibilidades de histórias e causos são infinitas...
Abraços

Carlene