sábado, 15 de dezembro de 2012

Banho de banheira!

Conforme o bebê vai crescendo, vai ficando mais gostoso cuidar dele. Pelo menos eu acho.
Agora é muito bom dar banho na Malu (apesar dela molhar tudo em volta), acho o máximo ela bater as mãozinhas e pezinhos na água.
Quando ela tinha uns 2 ou 3 meses, achei que estava colocando pouca água na banheira então resolvi encher um pouquinho mais.
Delícia de banho! Água quentinha, sabonete e shampoo cheirosos...tudo de bom.
Contei a novidade pra Malu, afinal ela seria beneficiada com esse esbanjamento de água. Acho que ela gostou, pelo menos a sua carinha era de feliz.
Vamos começar o banho pelas costinhas! Vamos lá Malu, lavar as costinhas!
Peguei minha filhota e coloquei de bruços na banheira. Ai que delícia! Ela ficou contentona.
Começamos o banho, eu contando umas histórias pra ela e tals, quando percebi que ela tava meio caladona (minha filha fala pra caramba, quer dizer, emite sons pra caramba). Resolvi virar a menina e a coitada tava com os olhinhos cheios de água. Judiação, tinha tanta água na banheira que cobriu o rosto da coitada e eu nem percebi. Foi um chororô só. Ela porque estava quase batendo o recorde de apnéia subaquática e eu porque definitivamente meu instinto materno veio com defeito.
Nos consolamos, paramos de chorar e voltamos pra terminar o banho, só que agora apenas de frente.
Pensei em colocar ela na natação assim que a pediatra liberar, mas pelo andar da carruagem acho que é melhor já matricular num curso de mergulho, pelo menos é mais seguro. Pra ela.

Camisola ou enforcador????

Voltando a vida normal. Normal que eu digo é entrando nos eixos, menos ansiedade, mais intimidade com o bebê, ficando ... normal!
E junto com isso a vida do casal também tem que se normalizar. Mas ai já é mais difícil né, não dá pra programar o bebê pra dormir e acordar quando você quer, mas dá pra começar a voltar a ser mulher e namorada.
Pra que isso comece a acontecer a mulher precisa se sentir bem, então é hora de cortar o cabelo, pintar, alisar, colocar ou tirar (seja lá qual for o seu caso), comprar umas roupinhas novas (e de gente sem barrigão) e isso faz um bem danado.
Pensando nisso resolvi comprar um pijama novo. Na verdade não era um pijama, era uma camisola, daquelas bem lindas de lua de mel. Chega de pijamas com bichinhos, bonequinhas e ursinhos. Tinha que voltar a dominar o pedaço e nada melhor que uma camisola de seda.
Então encontrei a camisola da "femme fatale". Lindona, de seda, alcinhas bem finas, rendas,  uma lindeza.
Descobri a duras penas que esse tipo de roupa é pra colocar e fazer um charme, mas não é pra dormir, definitivamente. Com essas camisolas você corre o sério risco de acordar morta!
Deitei, tentei me virar e não deu: a camisola me prendeu. Sentei na cama, ajeitei a camisola e deitei de novo. Quase pegando no sono, fui virar de novo e tum! Prendeu de novo. Já tava com vontade de rasgar a desgraçada, mas e o charme de usar a maldita, onde ia ficar!? Sentei de novo e ajeitei a peste. Deitei.
Peguei no sono e sonhei que estava morrendo afogada, tentava gritar e minha voz não saía. Horrível. Acordei. A maledeta (não sei como) estava simplesmente toda retorcida no meu corpo e a praga da alça estava enrolada no meu pescoço.
Dormi o resto da noite super feliz, confortável e feminina com meu pijaminha de algodão cheio de corujinhas. E a camisola? Bem a essa hora deve estar servindo de caminha pra algum cãozinho na rua do lado de casa.

Unha de bebê

Como unha de bebê cresce. Você corta três vezes na semana e mesmo assim a criança parece o Zé do Caixão de tão grande que a unha fica.
Isso me lembra uma coisa que eu ouvi quando era criança. Não lembro qual foi o adulto inconsequente que disse essa bobagem, mas eu como toda boa e criativa criança fiz minhas análises sobre o caso: Unha de bebê é tão fininha que se assoprar quebra!
Claro que isso era uma metáfora, mas nunca se deve dizer metáforas na frente de crianças, isso pode marcá-la pelo resto da vida (eu sou prova disso).
Pois bem, cresci, parei de imaginar coisas fantásticas e esqueci a história da unha.
Então virei mãe. E agora tinha a minha chance... de desvendar esse mito!
Adivinhem o que eu fiz assim que chegamos em casa vindos do hospital quando a Malu nasceu?????????? Dei uma assopradinha! Ahahahahahah...
Que vergonha, logo eu tão sensata, tão cética, mas admito eu assoprei a bendita unha. E ela não quebrou coisa nenhuma.
Senti um alívio tão grande depois de assoprar a unha, foi indescritívellllllllll!!!
Imediatamente partimos para a tesourinha, afinal a unha estava comprida demais.
Agora confesso uma coisa: é tão difícil cortar unha de criança, que eu adoraria que a "metáfora" fosse uma verdade...

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Nojentices de bebe 2

Oi pessoal!! Que saudade! Enfim podendo voltar a vida normal: Tcc entregue, estágio finalizado e então... The end! Iupiiiii!!!
Tava com uma vontade danada de voltar a compartilhar com vocês minhas aventuras um pouco insanas e pra continuar no mesmo tema da última postagem, lembrei de outra nojentice que a Malu fez dia desses. Fomos comer pizza. Ela como sempre uma lady, fofinha, boazinha, suuuper na dela. Até querer comer, claro.
O lugar era tranquilo, nós estávamos numa mesa de canto (segue a dica: as mesas que ficam nos cantos foram feitas pra quem tem filhos, portanto se você não tem filhos e mesmo que você esteja em lua de mel ou num passeio muuuito romântico nunca sente numa mesa de canto (NUNCA!!!), os pais são capazes de matar para conseguir uma mesa dessas. Vou explicar o porquê (já tô fugindo do tema...): quando sentamos nas mesas de canto corremos menos risco de causar um tumulto no restaurante por colocar o carrinho no corredor ou ficar no meio da passagem dos garçons e principalmente a chance de alguém derrubar comida no bebê é bem menor (eu sei do que eu tô falando).
Pois bem, rebobinando, estávamos num cantinho, peguei a Malu e consegui amamentá-la discretamente. Logo depois ela ficou meio impaciente e fiquei em pé com ela no colo pra dar uma acalmada. A danadinha se preparou, mirou bem o meio do corredor e deu uma bela vomitada (ou golfada, ou gorfada, ou regurgitada ou sei lá que nome devemos dar pra isso). Gelei.
Ela lavou uma boa parte do chão. Nessa hora o pai foi muito rápido e jogou vários guardanapos sobre aquilo que a alguns momentos atrás tinha sido puro e simplesmente leitinho morninho.
Ufa, essa foi por pouco!
Quase no mesmo instante em que acabávamos de suspirar pelo retorno da tranquilidade e discrição, afinal acho que ninguém havia visto o ocorrido, vem em nossa direção uma funcionária do restaurante e com toda a presteza do mundo ela se abaixa pra pegar os guardanapos. Quase gritamos ao mesmo tempo: Nãooooooooooooooooooooooooo... mas era tarde demais. Ela meteu a mão naquela coisa gosmenta e é claro se arrependeu.
A menina ficou com uma cor entre o verde e o roxo e saiu bem rápido de perto de nós (acho que ela foi fazer o mesmo que a Malu). Nós é claro, saímos mais rápido ainda para pagar a conta e desaparecer. E voltar lá só daqui a uns 15 anos talvez....